20220413

NO SALAR DE UYUNI - 2767 km de viagem, 1167 km em território boliviano

DIAS 2 e 3/abril/2022, sábado e domingo.

1. Saímos cedo de Sucre, com o trânsito bem pesado, mesmo considerando ser um sábado antes das 8h da matina. E seguimos para o Salar de Uyuni, um dos cenários mais espetaculares do planeta. Demos sorte, porque o Salar ainda esta "espelhado", com aquela lâmina d'água que reflete o Céu na Terra. Falando um pouco desta localidade, trata-se do maior deserto de sal do mundo, com 11.000 km quadrados de área, a 3600 metros de altitude. É uma das maiores reservas de lítio do mundo e visível da lua, a olho nu.

2. Foram 350 km de pilotagem em região andina em 6h30 de pilotagem (média de 54 km/h, sem parada para comer, já que não existe nenhum restaurante na rodovia). Antes de chegar aqui, trafegamos pela região de Potosi, onde a cordilheira tem um paisagem única, bem diferente dos demais cenários andinos, com muitas rochas. As lhamas e vicunhas começaram a aparecer nas pastagens naturais que bordeiam a rodovia. Chegamos a ultrapassar os 4500 metros de altitude, mas a temperatura foi amena. Passamos por dentro da cidade de Potosi, uma das mais altas do mundo, a 4070 m de altitude, e observamos o mesmo problema de Sucre e das boas cidades andinas: a enorme favelização e o trânsito pesado. Não se vê uma única rua sem engarrafamento monstruoso. Não é um ambiente favorável a motos grandes e pesadas, como a minha.

3. Em Uyuni fomos direto para o hotel, o Asian House, R$ 120,00 a diária em quarto duplo. Contratamos no próprio hotel o tour para o Salar em veículo 4x4, a 200 bolivianos por pessoa, algo em torno de R$ 145,00. Saímos pra almoçar na praça central da cidade, que fica a 1 km do hotel. Tivemos que voltar correndo, porque às 16h a sensação térmica estava em torno de 10 graus e eu não tinha levado nenhum agalho. Por ser um descampado, os ventos são constantes e frios, mesmo sob um sol de rachar. Colocarei fotos do Salar na próxima postagem.

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